23 de fevereiro de 2010

A Teologia de Calvino (parte 1/3)

A Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória comemorou os 500 anos de nascimento de João Calvino, teólogo francês que teve grande influência na Reforma Protestante, realizando o Encontro da Fé Reformada.

Entre os preletores estava o reverendo Ludgero Bonilha Morais, de Belo Horizonte, que falou a respeito da “A Teologia de Calvino”. Também estavam presentes o reverendo Hermisten Maia Pereira da Costa, que é mestre e doutor em Ciências da Religião, e o também doutor Joseph A. Pipa Jr., que mora nos Estados Unidos e é escritor.

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Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br/

22 de fevereiro de 2010

Estudar, estudar e estudar a Bíblia... Por que tanta doutrina na Igreja?


Atualmente o mundo é muitas vezes mais profundo que a igreja. Freqüentemente ouve-se pagãos honestos fazendo perguntas realmente boas: Qual é o significado da vida? A vida tem um propósito? Enquanto isso parece que nós, os evangélicos, estamos fazendo as perguntas mais triviais: Dançar é pecado? Deveríamos imergir, respingar ou derramar? Jesus está realmente voltando em novembro? Iraque é “Magogue”, e se sim, Saddam Hussein é (era) o anticristo? Enquanto estamos ocupados organizando conferências e convenções cada vez maiores para podermos falar de nós mesmos, distribuir prêmios e nos deslumbrarmos com as mais recentes super-estrelas evangélicas, o mundo está conduzindo seus negócios em outro lugar, com comerciantes que se importam com as grandes questões. O Filósofo Paul C. Payne observou que o mundo não trata a igreja com seriedade hoje porque a igreja não é séria. Muitos cristãos são dissuadidos pelo termo doutrina, ou porque ele é visto como tendo um aviso “para profissionais apenas” escrito na frente do mesmo, ou é considerado como uma causa desnecessária para a divisão do corpo de Cristo. Quanto à primeira objeção, não se pode negar que em nossos dias, assim como no período anterior à Reforma, a doutrina é deixada para os peritos enquanto se espera que o leigo simplesmente acene com a cabeça quanto aos fundamentos. Mas esse não é o modo bíblico de abordagem. Paulo tinha um ponto fraco pelos de Beréia porque eles buscavam constantemente as Escrituras para ver se o ensino de Paulo era verdadeiro (At.17.11). Na igreja apostólica, de acordo com Atos 2.42, os cristãos comuns “perseveravam na doutrina dos apóstolos” assim como nas orações e na mesa do Senhor. Entender as questões doutrinárias ou teológicas era considerado responsabilidade de cada cristão, não apenas de uns poucos seletos profissionais. Quanto à preocupação de que a doutrina sempre parece trazer disputas, não há nada de que eu discorde mais. Na verdade, doutrina une. De que outra forma a igreja primitiva poderia manter juntos aqueles que haviam vindo de uma variedade de experiências culturais, socioeconômicas e étnicas? O que os unia não era uma cultura comum ou uma ideologia política comum, nem experiências comuns, mas um CREDO comum. Esta afirmação doutrinária comum transcendia quaisquer divisões insignificantes e unia o grupo durante suas provas mais severas (HORTON, Michael. As doutrinas da maravilhosa graça. Pág. 22-23).